Dados da CNA apontam que as exportações no Brasil bateram recorde em 2021 e contribuíram para a recuperação da economia. Doutora em Agronomia reforça que para novos avanços na produção nacional será necessário se preocupar cada vez mais com os “ajustes finos” da lavoura
As lavouras brasileiras são conhecidas mundialmente como uma potência na agricultura. Os principais produtos agrícolas cultivados no país hoje são soja, cana-de-açúcar, milho, algodão, citros, tabaco, café e cacau. Por meio dessas culturas, o agronegócio se mantém como um setor estratégico para o País e é um dos pilares da economia, representando 21% do Produto Interno Brasileiro (PIB) e 46% de toda exportação, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
De acordo com a CNA, as exportações brasileiras bateram o recorde de US$ 136,42 bilhões no primeiro semestre de 2021. Além disso, responderam positivamente, contribuindo para a recuperação da economia em que 65% das exportações concentraram-se em cinco principais parceiros comerciais: China, União Europeia, Estados Unidos, Mercosul e Japão.
No entanto, essa crescente demanda mundial de alimentos implica também na ampliação da produção agrícola. E como o aumento de terras agricultáveis – por questões ambientais e sustentáveis – tem sido pequeno, o grande desafio é manter o teto produtivo das diferentes culturas que tornam o Brasil o celeiro global do agronegócio. Diante disso, os produtores estão se adaptando de maneira ainda ágil às novas tecnologias e à utilização de técnicas de manejo inovadoras.
Gabrielle Masson, Doutora em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Técnica de Desenvolvimento de Mercado na BRANDT do Brasil lembra que, para novos avanços na produção nacional, será necessário se preocupar com o ajuste fino da lavoura, ou seja, “reduzir os estresses sofridos pela cultura durante seu ciclo, mantendo assim seu potencial produtivo. E essa modificação pode ser feita por meio de novas tecnologias que proporcionam uma nutrição eficiente durante todo o ciclo da lavoura, que reduzam perdas de ingredientes ativos, que melhoram a saúde de solo ou até mesmo que aperfeiçoam o desempenho fisiológico das plantas”, frisa.
Em busca desses “ajustes finos”, o Brasil já conta com as tecnologias utilizadas pelos recordistas mundiais de produtividade nos Estados Unidos. Uma delas, como explica a doutora em Agronomia, é a Tecnologia BRANDT Manni-Plex®, que “proporciona uma eficiente absorção e translocação de nutrientes via xilema e floema, realizando assim uma nutrição de precisão”.
Outra tecnologia ao alcance dos produtores brasileiros e que tem atraído cada vez mais atenção é a Tecnologia BRANDT Smart System®, que reduz os danos causados por herbicidas e, como destaca Gabrielle, “todas essas tecnologias estão disponíveis no mercado brasileiro e visam manter o teto produtivo frente às incertezas da natureza, respeitando o investimento do produtor e entregando resultados reais no campo”.
Para concluir, a agrônoma observa que a qualidade e disponibilidade de assistência técnica têm melhorado muito no agronegócio brasileiro. “Com uma agricultura cada vez mais tecnificada, o sistema produtivo se tornou mais complexo e a tomada de decisão depende de muitos conhecimentos. Assim, a disponibilidade e qualidade da assistência técnica têm um papel muito importante no aumento da produção das culturas mais cultivadas em solo nacional”, ressalta a Técnica de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT do Brasil, empresa que desembarcou no Brasil em 2015 e já possui cobertura nacional, possibilitando o acesso de suas tecnologias para todos os produtores brasileiros.