As mulheres têm se destacado cada vez mais no agronegócio brasileiro, representando mais de 40% do setor e com um grande crescimento nos cargos de liderança, de acordo com o IBGE. O reflexo desse trabalho é visto no impulso que as vendas de silos-bolsas têm tido no país. Empresas como a Silox, fabricante de silos-bolsas do grupo Nortène, investem na força de trabalho feminina e em suas gestoras para conquistar novas oportunidades no mercado.
A gestora comercial da Silox, Dayana Caroba, que trabalha no segmento há mais de 11 anos, ressaltou que a empresa acredita no empoderamento das mulheres no agro: “estamos acostumadas a fazer diversas tarefas ao mesmo tempo, dar atenção a mais de uma demanda, como fazemos na nossa vida pessoal. Sinto que clientes atendidos por mulheres se sentem mais seguros”.
Caroba comentou que antigamente era raro as negociações serem conduzidas 100% por mulheres e que nos últimos cinco anos a situação é bem diferente. Na Silox, cerca de 12 mulheres trabalham em cargos como atendimento ao cliente, comércio exterior, coordenação, gestão, marketing e vendas. Além disso, 90% da área comercial do grupo Nortène tem gestão feminina. “Hoje nós temos a mesma voz”, afirma Caroba.
Na sua visão, acompanhar de perto as necessidades do produtor e a performance do produto aplicado no campo traz novas oportunidades e proporciona segurança aos clientes. “A presença das mulheres no campo é sempre incentivada pela Nortène, que hoje é líder de mercado em suas linhas”, diz a gestora comercial.
Como resultado dessa força feminina, os produtos da Silox tiveram uma alta aprovação no mercado. Com o déficit de armazenamento, as dificuldades de transporte e a alta produção de grãos, a Silox se apresenta como uma excelente solução para o produtor, de acordo com Caroba.
Os silos-bolsas da Silox são utilizados para armazenamento de grãos secos, úmidos e silagens, atendendo aos cultivos de milho, soja, arroz, feijão, girassol, caroço de algodão, pasto e capim.
Em 2021, a Silox tem a expectativa de avançar no centro-oeste do país e na região considerada a grande fronteira agrícola nacional da atualidade, o “Matopiba” que integra os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. “Buscamos um crescimento de 30% nas vendas, chegando a 35 mil bolsas em 2021”, finalizou a gestora comercial.
